Os ataques israelitas também causaram pelo menos 110 feridos nas últimas 24 horas, pelo que o número total é agora de 79.476, segundo o mesmo balanço das autoridades de Gaza, citado pela agência EFE.

No campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, um bombardeamento israelita contra um edifício residencial matou pelo menos 31 habitantes ao início da manhã, incluindo mulheres e crianças, informaram hoje os serviços de resgate de Gaza, ouvidos pela mesma agência noticiosa.

A situação no campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, continua crítica e, nas últimas horas, a agência palestiniana Wafa denunciou um cerco ao Hospital Al-Awda pelas tropas israelitas.

"Os serviços de tratamento não podem ser prestados aos feridos e doentes, pois a artilharia israelita bombardeou o hospital antes de o cercar, impedindo que civis e equipas médicas entrassem ou saíssem", relata a Wafa.

O exército israelita, por seu lado, reportou hoje, em comunicado, a descoberta de "mísseis antitanque, drones e granadas", bem como uma oficina de produção de armas na zona de Jabalia, sitiada há mais de uma semana.

Na nota, anunciou também que um bombardeamento aéreo direto matou um alegado militante do Hamas, que, segundo fontes militares israelitas, se dedicava ao contrabando de armas para o grupo islâmico.

A ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza provocou mais de 35 mil mortos e perto de 80.000 feridos em sete meses, segundo dados do Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

O atual conflito foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, de acordo com as autoridades israelitas.

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