"No dia 25 de abril foi onde conquistamos o direito de escolher, criar, construir o nosso futuro, quisemos no Governo estar ao lado de uma geração que nasceu, cresceu e está hoje a construir o futuro de Portugal não tendo vivido em tempos de opressão e onde não éramos todos iguais".
A porta-voz do PAN, que interveio em primeiro lugar nas comemorações parlamentares dos 25 Abril, falou contra a “ascensão de forças políticas que põem em causa os direitos humanos”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda apontou o dedo às “carpideiras do salazarismo”, que “culpam a democracia e a Constituição pela pobreza que persistiu” ou pelo “amargo das promessas não cumpridas”.
O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, defendeu que as comemorações do 25 de abril passem a incluir uma cerimónia solene dos cinquentenário do 25 de novembro.
O liberal relembra que atualmente vivemos num tempo em “em que parece que se pode falar de tudo, mas não se pode falar em nada”, atirando culpas ao "'wokismo' exagerado".
“A história faz-se de coragem e ações”, disse o presidente da Assembleia da República apontando também para Fernando dos Reis, Fernando Gesteiro, João Arruda e José Barnetto, as únicas vítimas mortais da Revolução, com familiares destes presentes no hemiciclo.
A deputada do PSD Ana Gabriela Cabilhas defendeu hoje que "os políticos estão ao serviço do povo" e devem trabalhar para resolver os seus problemas, criticando os que querem "dividir o país".
O secretário-geral socialista comprometeu-se hoje com a defesa da democracia política, social e cultural "dos ataques dos novos e velhos inimigos", considerando que Abril é uma vitória dos portugueses cujos problemas "não se resolvem com o populismo".
O presidente da Assembleia da República salientou hoje a coragem dos militares que fizeram a revolução de 25 de Abril, num discurso em que também lembrou as últimas vítimas mortais causadas pela polícia política do anterior regime.
O deputado do CDS-PP saudou a "excecional capacidade" que Portugal e os países da lusofonia tiveram para “cimentar uma nova proximidade e estabelecer muitos e bons interesses comuns”.
O presidente do Chega acusou hoje o Presidente da República de trair os portugueses ao defender o pagamento de reparações por crimes da era colonial, considerando que Marcelo Rebelo de Sousa devia “amar a História” de Portugal.
O presidente da IL anunciou hoje que vai apresentar uma deliberação para que o programa das comemorações do parlamento 25 de Abril inclua uma cerimónia solene do cinquentenário do 25 de Novembro.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, criticou hoje as “carpideiras do salazarismo”, avisando que “os saudosistas são perigosos porque vivem para a mentira” e pedindo um “manifesto pelo futuro” com alertas sobre o capitalismo.