É um novo incentivo de 50 mil euros para dar gás a projetos com um impacto social merecedor de destaque, seja pela sua capacidade de juntar a Arte às Ciências seja pela promoção da Cidadania Solidária. Com apoio de 13 fundações — Aga Khan, Bial, Bissaya Barreto, Calouste Gulbenkian, Champalimaud, Comendador Joaquim Sá Couto, Dom Pedro IV, Eugénio de Almeida, Francisco Manuel dos Santos, Manuel António da Mota, Millennium BCP, Oriente e Stanley Ho —, o Prémio Fundações foi criado neste ano e abre candidaturas já amanhã. A concurso poderão ir quaisquer trabalhos ou projetos desenvolvidos, concluídos ou publicados durante o ano 2023, que se inscrevam durante o próximo mês (de amanhã até 15 de junho) com trabalho feito numa de duas categorias que o Centro Português de Fundações (CPF) quis destacar nesta nova distinção.
A categoria de Arte e Ciências pretende "reconhecer e premiar pessoas singulares ou coletivas com trabalhos ou projetos" que se tenham destacado no ano passado através de uma integração significativa entre aquelas duas áreas de atividade, "apresentando uma abordagem interdisciplinar que combine elementos artísticos e científicos de forma inovadora e impactante", esclarece a organização.
No campo da Cidadania e Solidariedade o foco estará sobre resultados de "atuação cívica, promoção do bem-estar social, solidariedade e apoio à comunidade, demonstrando um compromisso notável com o desenvolvimento da sociedade e de causas cívicas e sociais em Portugal". Desta forma, os candidatos são encorajados a apresentar iniciativas que procurem melhorar a qualidade de vida, promover a justiça social e fortalecer os laços comunitários, "evidenciando uma compreensão profunda das necessidades da sociedade através de soluções inovadoras e eficazes para enfrentar desafios sociais, económicos e ambientais".
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Liderado por Maria do Céu Ramos (secretária-geral da Fundação Eugénio de Almeida) e criado há 30 anos, o Centro Português de Fundações (CPF) conta já com cerca de 150 fundações portuguesas e tem-se empenhado na missão de contribui ativamente para uma sociedade mais justa, em ação direta nas áreas social, educativa, cultural, científica e ambiental, com reconhecido valor e impacto na sociedade civil.
Na opinião da responsável, juntar esforços das fundações para premiar "ciência, cultura e impacto social é fundamental". "Trabalhando em conjunto, as fundações ampliam o seu alcance e potenciam o impacto de projetos inovadores", conclui Maria do Céu Ramos, na apresentação de um prémio que conta com Laborinho Lúcio, Marina Costa Lobo, Paulo Pires do Vale, Raquel Campos Franco e Zita Martins como júri.