O Conselho de Ministros de Espanha aprovou hoje o reconhecimento formal da Palestina como Estado, disseram a porta-voz do Governo de Madrid, Pilar Alegría, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jose Manuel Albares, numa conferência de imprensa.
Yossi Cohen, ex-diretor da Mossad, a agência de inteligência estrangeira de Israel, esteve pessoalmente envolvido numa série de reuniões secretas em que tentou pressionar Fatou Bensouda, então procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI), a abandonar uma investigação de crimes de guerra.
O OCHA - Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários - refere que, entre 6 e 26 de maio, mais de 945 mil pessoas tiveram de se deslocar em Rafah e outras 100 mil no norte de Gaza, ao mesmo tempo que denuncia uma intensificação dos ataques
Correspondentes da Agência France Presse (AFP) em Rafah e várias testemunhas relataram hoje ataques aéreos e fogo de artilharia no centro e oeste da cidade do enclave que faz fronteira com o Egito
Governo de Espanha vai reconhecer hoje formalmente a Palestina como Estado e prevê-se que a República da Irlanda e a Noruega façam o mesmo a partir de hoje, como anunciaram os três países na semana passada
O percalço, a morte de mais umas dezenas de civis no sul do enclave, será um percalço, mas não é com certeza um percalço inesperado. A comunidade internacional, respondeu como sempre responde aos percalços: condenou-o.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje os ataques israelitas a um campo de deslocados em Rafah que “mataram dezenas de civis inocentes que apenas procuravam abrigo”, alertando que “não há lugar seguro” na Faixa de Gaza.
Várias centenas de pessoas manifestaram-se hoje em Paris, contra os bombardeamentos em Rafah que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, fizeram pelo menos 45 mortos no domingo à noite.
O Governo português condenou hoje os bombardeamentos de Israel a um campo de deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que causou dezenas de mortos, apelando a um "cessar-fogo imediato" e à "entrada urgente" de ajuda.
A União Europeia (UE) vai pedir uma reunião com Israel para abordar o desrespeito pelos direitos humanos na intervenção militar na Faixa de Gaza, anunciou hoje o Alto-Representante para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou hoje como “um incidente trágico” o ataque aéreo contra um campo de deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, amplamente condenado pela comunidade internacional.
Pelo menos 135 camiões carregados apenas com alimentos entraram hoje na Faixa de Gaza vindos do Egito, através do posto fronteiriço de Kerem Shalom, indicaram fontes do Crescente Vermelho egípcio.
O Hezbollah anunciou ter disparado "dezenas" de foguetes contra duas localidades no norte de Israel, em resposta aos bombardeamentos com 'drones' que mataram hoje uma pessoa e feriram várias outras em frente a um hospital no sul do Líbano.
Os hospitais de Gaza estão numa situação "insuportável" devido à guerra entre Israel e o Hamas, e foram forçados a praticar uma "medicina medieval", denunciou um médico britânico à AFP.
“Em Rafah, retirámos um milhão de habitantes que não estavam envolvidos e, apesar de todos os nossos esforços, ontem [domingo] ocorreu um incidente trágico. Estamos a investigar o que aconteceu e vamos tirar conclusões", disse Netanyahu ao parlamento israelita.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou hoje como “um incidente trágico” o ataque aéreo contra um campo de deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, amplamente condenado pela comunidade internacional.
O ex-chefe do Exército e membro observador do gabinete de guerra israelita Gadi Eisenkot pediu hoje ao parlamento que suspenda a ofensiva em Rafah para garantir o regresso dos reféns detidos em Gaza desde 7 de outubro.
De acordo com Avi Hyman, porta-voz do Governo israelita, o ataque teve como alvo dois membros do Hamas responsáveis por "numerosos ataques na Judeia e na Samaria", termos bíblicos judaicos para a Cisjordânia ocupada
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas, elevaram para mais de 36 mil palestinianos mortos e mais 81 mil feridos no território devido à ofensiva israelita .
Esta segunda-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, numa nota diplomática que proíbe o consulado espanhol em Jerusalém de prestar serviços consulares a palestinianos na Cisjordânia a partir do último sábado, salienta "as declarações antissemitas odiosas e incitantes" de altos funci