O Partido Popular Europeu (PPE) venceu as eleições europeias que no domingo terminaram nos 27 Estados-membros, com 184 lugares, mais 47 do que os socialistas.
Mais de uma década depois do veto imposto pela Arábia Saudita à visita de muçulmanos sírios a Meca, a normalização entre Damasco e Riade permitiu este ano a participação destes na grande peregrinação.
O Presidente da República discursa em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, pela nona vez numa cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, falando numa pátria de caráter universal.
As sondagens à boca das urnas prognosticavam vários empate. As margens apertadas trouxeram à noite das Europeias vitórias pouco folgadas e derrotas com fatores atenuantes.
O líder do PSD reconheceu que tem de "aprofundar" os entendimentos com o PS, no âmbito da Assembleia da República, sem violar o programa do Governo, e reforçou a cerca sanitária ao Chega.
João Cotrim Figueiredo afirmou que estes resultados serviram para "desmentir aqueles velhos do Restelo que diziam que o liberalismo não tinha hipótese em Portugal".
O secretário-geral do PS considerou que a eleição de oito eurodeputados evidencia a confiança dos portugueses no partido e a rejeição da "arrogância" ao Governo de Montenegro.
Tânger Corrêa considerou que o domingo "não foi um dia bom" para o partido, depois de ter falhado a meta de vencer as eleições, e e comprometeu-se a "representar Portugal e os portugueses".
Socialistas tiveram 32,11% dos votos, face aos 31,12% da AD, que elegeu sete eurodeputados. Bloco e CDU mantêm presença no Parlamento Europeu, mas com apenas um lugar cada. PAN perde mandato.
As sondagens apontam para três empates nas europeias: entre PS e AD para a liderança, outro entre Iniciativa Liberal e Chega para o terceiro lugar e um entre Bloco, Livre e CDU à esquerda.
Segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, pelas 19h00, a afluência às urnas era de 36,4%, o que representa uma taxa de abstenção de 63,6%.
Marta Temido fez apelos diretos ao voto no PS em pleno dia eleitoral. CNE recebeu duas queixas, uma delas do PSD, e afirmou que "podem interferir no processo de formação de vontade dos eleitores".
Às 16.10h a votação para as Europeias 2024 ultrapassou a votação total de 2019, significando que já foram registados mais de 3,03 milhões de votos. Ainda faltam 3 horas no continente.
O Presidente da República considerou hoje que "é bom sinal" a afluência às urnas de 14,48% até às 12:00 nas eleições para o Parlamento Europeu e apelou à participação eleitoral.
Comparativos de diferentes agências de apostas europeias colocam Portugal em quarto entre os potenciais vencedores do Euro. O favorito é surpresa. Ronaldo está em 3º nos melhores marcadores.
O cabeça de lista do Livre às eleições europeias, Francisco Paupério, votou em mobilidade em Lisboa e disse esperar que essa possibilidade se reflita nos níveis de participação eleitoral.
O cabeça de lista do Chega às europeias previu hoje que a participação nestas eleições "será menor do que nas legislativas" e considerou que a campanha foi pouco esclarecedora.
Pedro Fidalgo Marques votou em Oeiras e apelou à mobilização dos portugueses para este ato eleitoral, salientando o facto de o poderem fazer em qualquer ponto do país.
Marta Temido fez um apelo ao voto no PS em dia de eleições. "Quanto melhores os nossos resultados, melhor defendidos estarão os portugueses e os europeus", afirmou.
Várias empresas estão a preparar provas para solicitar ao Governo da China a abertura de uma investigação aos subsídios da União Europeia a algumas exportações de laticínios.