O músico Zé Manel Fortes, presidente do Comité de organização do festival, que já vai na sua sexta edição, disse à agência Lusa que, a "par da cultura, a biodiversidade é outro cartão-de-visita" da Guiné-Bissau, "mas pouco divulgado".

Durante os três dias do festival, cofinanciado pelo Governo guineense, União Europeia e duas empresas portuguesas, a organização vai promover uma feira do artesanato, uma mostra gastronómica e ciclos de conferências sobre a biodiversidade.

"O nosso país tem tanta coisa boa para mostrar, nos mares, nas florestas e na terra. O nosso sonho é ver gente de fora, aviões a aterrarem aqui para virem ver a nossa biodiversidade", observou Zé Manel Fortes, que espera ter no festival cerca de 10 mil pessoas "curiosas por descobrir esse lado" da Guiné-Bissau.

O Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) e outras organizações que trabalham em questões do ambiente, vão encarregar-se da mostra da biodiversidade, com Zé Manel Fortes a manifestar o objetivo de incentivar canais de televisão de outros países a divulgarem-na, "para o mundo ver e apreciar".

O líder do comité da organização do festival de Bubaque quer ver nos próximos anos "muita gente a vir visitar" a Guiné-Bissau, para "ver a cultura e a biodiversidade".

Zé Manel Fortes disse que a Guiné-Bissau "tem um paraíso desconhecido", mas que iniciativas como o festival de Bubaque podem ajudar a divulgar, para que o país possa tirar rendimentos.

"Um país banhado por mais de 80 ilhas, tem tanta coisa para mostrar e dar ao mundo", enalteceu o líder do comité da organização do festival de Bubaque.

O festival será animado por músicos da Guiné-Bissau, do Senegal e de São Tomé e Príncipe.

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