A vigilância incide "principalmente nas questões de higiene", referiu, salientando que estão a ser detetadas muitas irregularidades que obrigam a intervenções nos espaços e apontando exemplos.
"Entramos num estabelecimento e a casa de banho não está em condições. Temos que limpar as nossas casas e com isso temos que ser exigentes e implacáveis", acrescentou.
O reforço é feito com distribuição de inspetores em que, cada qual, fica responsável por um bairro diferente em Bissau.
Além das condições de higiene, está a ser observada a colocação de alvarás, preçários e respetiva validade.
O reforço está nas ruas, mas Alberto Pereira queixa-se de situações em que alguns proprietários não estão disponíveis para receber os inspetores, caso da situação que na última semana levou ao encerramento a cadeado de dois dos espaços mais concorridos de Bissau, pertencentes a uma empresária portuguesa.
"Os inspetores de turismo que lá foram são autoridade do Estado. Exibiram o cartão e ela pura e simplesmente recusou. Daí resultou o fecho dos estabelecimentos, por desacatar a autoridade", referiu Alberto Pereira.
Ambos os espaços (Padeira Africana e Ponto de Encontro) reabriram horas depois de colocados os cadeados, depois de uma intervenção da Câmara de Comércio da Guiné-Bissau, mas a Direção-Geral de Turismo garante que ninguém pode desrespeitar as regras.
"Houve outros estabelecimentos, de guineenses, onde pusemos cadeado, pelo mesmo tipo de comportamento", acrescentou Alberto Pereira: "estamos a fazer o nosso trabalho".
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