Em causa estão blocos para exploração de petróleo nas bacias terrestres dos rios Kwanza (sete) e Congo (três) que, segundo a Sonangol podem representar mais de metade das reservas conhecidas de Angola, ou seja pelo menos sete mil milhões de barris.

Entre as 37 petrolíferas pré-qualificadas neste processo de licitação - que arrancou em abril de 2014 - estão também empresas como a italiana Eni, a norte-americana Chevron, ou a colombiana Ecopetrol, também como operadoras.

No concurso para não-operadoras (minoritárias nos grupos empreiteiros a constituir por bloco) estão pré-qualificadas, segundo a mesma informação, 48 empresas.

As companhias pré-qualificadas têm de entregar as propostas formais de licitação até 18 de setembro e os resultados serão conhecidos a 21 de setembro.

Segundo dados da Sonangol consultados pela Lusa, a Galp Energia integra grupos empreiteiros nos blocos do 'offshore' angolano 14 (de produção, em águas profundas), com uma participação de 9 por cento, e 33 (de exploração, em águas ultra profundas), com 05,33%.

Já a Partex tem uma participação de 2,5% no consórcio do bloco 17/06, de exploração em águas ultra profundas, igualmente ao largo de Angola.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África subsaariana, produção que aumentou 12% no primeiro semestre para pouco mais de 1,7 milhões de barris de crude por dia, segundo a Sonangol.

PVJ// ATR

Lusa/Fim