O governante tinha sido detido na quinta-feira pela Policia Judiciária, em Bissau, para ser ouvido por um juiz na segunda-feira, referiram as mesmas fontes.
Os titulares de cargos judiciais contactados pela Lusa consideram a situação "estranha" e nenhum deles soube explicar por que razão o governante saiu em liberdade, sobretudo a um sábado, dia em que não há serviços abertos do Ministério Público que possam tomar a decisão, acrescentaram.
Idelfrides Fernandes, secretário de Estado das Comunidades da Guiné-Bissau, é indiciado como responsável num alegado esquema ilícito de atribuição de passaportes a cidadãos estrangeiros.
A polícia guineense intercetou na semana passada vários cidadãos chineses, no aeroporto internacional de Bissau, na posse de passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau.
Os documentos teriam sido emitidos durante o Governo de transição que dirigiu a Guiné-Bissau entre 2012 a 2014, na sequência de um golpe militar, ciclo que terminou no último ano com a realização de eleições gerais.
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