Os custos operacionais da Benfica voltaram a subir, assim como os custos com pessoal, por culpa de... Roger Schmidt. O despedimento do treinador alemão, no final de agosto, custou aos encarnados quase 14 milhões de euros e essa indemnização teve um grande peso nos gastos registados no primeiro semestre.

De acordo com o relatório e contas enviado à CMVM, a SAD encarnada gastou "mais de 10 milhões de euros" a pagar indemnizações. Por isso, os gastos com pessoal passaram de 62,4 milhões de euros para 71,2 milhões de euros, num aumento de 14,2 por cento. Algo explicado com as indemnizações pagas neste período a equipa técnica e jogadores.

Sem essa despesa, os gastos com pessoal seriam de 57,5 milhões de euros, uma redução de 2 por cento relativamente ao mesmo período da época passada.

Os custos operacionais (sem transferências) atingiram os 142,9 milhões de euros, um valor recorde para o primeiro semestre. Sem as tais indemnizações, teriam ficado em cerca de 132 M€. 

O relatório da SAD mostra também que o Fornecimento e Serviços Externos (os famosos FSE) se mantiveram nos 38,6 por cento, sendo que a maior parte (21,4 M€) foram pagos a empresas do grupo Benfica. Além disso, as águias notam o aumento de 25% de jogos em casa, o que fez subir o valor.