O FC Porto recebeu e venceu o Midtjylland na Europa League. Fica com os principais destaques do triunfo azul e branco.
Pepê: É um jogador diferente à esquerda. Sem perder a capacidade de aceleração e desequilíbrio, ganha outra capacidade na interpretação de espaços, recebendo fora da pressão, rodando para se colocar de frente para o jogo. Foi diferencial na exibição do FC Porto.
Samu Aghehowa: Tem estado mais tempo afastado do jogo, com a bola a chegar-lhe em doses mais reduzidas, mas mantém intactas as características que mostrou no arranque da temporada (e que vão reaparecendo com a subida de forma). Não dá uma bola por perdida, ataca o espaço e ganha duelos no corpo. Estaria noutro nível se a capacidade técnica fosse outra.
Stephen Eustáquio: Quem não tem Nico, caça com Eustáquio. Assumiu o papel de jogador todo o terreno, estando perto da área para a saída de bola, aproximando a equipa e funcionando como elemento ligador no passe ou em condução. Foi o principal jogador no meio-campo dos dragões.
Fábio Vieira: Esteve em dúvida até ao jogo, confirmou Vítor Bruno, mas teve um papel essencial para dar superioridade numérica ao FC Porto. Partiu da direita, mas baixou constantemente em campo, procurando fugir da pressão, ver o jogo de frente e lançar os colegas. O segundo golo foi exemplificativo da influência do médio.
Instabilidade defensiva dos dragões: Mesmo sem sofrer golos, o FC Porto continua sem transmitir grande segurança defensivamente. A equipa continua a desequilibrar coletivamente, partindo em lances proibitivos e a defesa da área não oferece grande fiabilidade. Sem grande esforço, os dinamarqueses conseguiram meter a bola na baliza (ainda que o golo tenha sido anulado).