Imperou a lei do mais forte em Guimarães. O Vitória SC bateu a União de Leiria por 2-0 e seguiu em frente na Taça de Portugal. Óscar Rivas inaugurou o marcador a fechar a primeira parte, depois de um domínio claro da equipa da casa. No segundo tempo, e já depois de um reboliço na área do Vitória, Kaio César fechou as contas e segurou a passagem aos oitavos da prova rainha.
Em casa, mandou o rei
Jogou-se a prova rainha em casa do Rei, pela primeira vez em 2024/25. Na estreia de Silas ao leme do Leiria, ambas as equipas operaram várias alterações - algo sempre comum em contexto de Taça.
A bola começou a rola com pouca emoção. Equipas algo apáticas e sem grandes dinâmicas, muito fruto do facto de haver pouco entrosamento entre os jogadores, longe de estarem habituados a jogarem juntos.
Chuchu Ramírez desperdiçou as duas primeiras oportunidades, já com um Vitória em crescente na partida e a tentar empurrar o Leiria para trás, que primou sempre pela organização defensiva. Kaio César foi sempre o mais irrequieto e - pela direita - foi deixando a cabeça dos adversários em água.
Os Unionistas foram resistindo à pressão vimaranense, mas a resistência desmoronou-se ao minuto 43´. Livre lateral batido por Samu, que fez a bola cruzar toda a área até Bruno Gaspar e este assistiu Óscar Rivas para o primeiro da partida. Boa forma do espanhol, que fez o segundo golo em três jogos de rei ao peito.
Do oito ao oitenta em poucos minutos
As equipas trocaram de campo, mas a toada do jogo manteve-se igual. Só o Vitória conseguia atacar e criar perigo, mas a definição final ficou sempre aquém do expectável.
Com total controlo sobre a posse de bola, os vimaranenses tentavam chegar ao golo. A falta de eficácia de Chuchu Ramírez foi notória e deixou a vantagem magra no marcador por mais tempo do que seria previsto, mediante o que se via em campo.
Aos 78´ minutos, o momento do jogo. Borevkovic corta a bola dentro da grande área e Miguel Fonseca apitou, apontando para o castigo máximo. A contestação do Vitória foi vocal e, com recurso aos seus assistentes, o árbitro decidiu reverter a decisão quase cinco minutos depois - mesmo sem a existência de VAR. Instalou-se a confusão, desta vez no banco do Leiria, a protestar com o quarto-árbitro.
Depois do reboliço, o Vitória fez golo. Alberto Baio cavalgou pela direita, Nuno Santos assistiu com um grande cruzamento e - em esforço - Kaio César colocou um ponto final no encontro.