Segundo dados divulgados pela autoridade monetária brasileira, enquanto no primeiro trimestre do ano passado o saldo negativo equivalia a 4,78% do Produto Interno Bruto (PIB), entre janeiro e março de 2024 subiu para 5,61%.
A diferença entre receitas e despesas do setor público, incluindo administrações regionais e municipais e empresas estatais, foi negativa em 998,6 milhões de reais (182,7 milhões de euros) nos últimos 12 meses até março, equivalente a 9,06% do PIB.
Embora o défice interanual registado em março tenha melhorado em relação a fevereiro, quando correspondia a 9,24% do PIB, as contas públicas pioraram na comparação com todo o ano passado, quando o saldo negativo equivalia a 8,91% do PIB.
Em março, o défice nominal das contas públicas do país sul-americano era de 63 mil milhões de reais (11,5 mil milhões de euros), resultado inferior ao registado no mesmo mês do ano passado (79,5 mil milhões de reais ou 14,5 mil milhões de euros).
Quanto ao défice primário, que não inclui os recursos destinados ao pagamento dos juros da dívida, mas é utilizado pelo Governo brasileiro como referência para a saúde das contas públicas, o Banco Central informou um excedente fiscal de 1,1 mil milhões de reais em março (201 milhões de euros).
Relativamente à dívida bruta do setor público brasileiro, a autoridade monetária indica que em março subiu para 8,3 mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros), equivalente a 75,7% do PIB, que subiu 0,2 pontos percentuais face a fevereiro.
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