Depois de Ângelo Rodrigues ter sido hospitalizado, uma informação que veio a público foi que, no quarto de hotel onde se encontrava, havia droga espalhada e, neste tipo de situações, as autoridades têm sempre de ser chamadas, tal como nos explica Carlos Anjos, ex-inspetor-chefe da Polícia Judiciária.
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“Se foram encontradas drogas no quarto, era obrigação do hotel chamar a autoridade policial a tomar conta da ocorrência, até para fazer uma inspeção ao quarto. Não sei se isso ocorreu ou se o hotel, como era um figura pública, resolveu limpar o quarto e acondicionar os bens que lá estavam e depois fornecê-los à família ou a alguém. Agora, havendo droga no quarto e havendo a possibilidade de haver um crime, que o hotel tinha a obrigação de chamar as autoridades tinha”, explica à nossa/sua revista.
Contudo, sabe a TV 7 Dias, a PSP não esteve presente no Hotel Evolution para dar conta da ocorrência. “Cumpre-nos informar que a PSP não foi acionada para se deslocar à ocorrência em causa”, esclarece, em exclusivo à TV 7 Dias, fonte da autoridade policial. Além disso, caso tenham sido encontradas substâncias estupefacientes no organismo do ator, o hospital é também obrigado a comunicar este facto, comunicação esta que pode ser feita de duas formas, tal como nos adianta Carlos Anjos: “Ou por participação direta da esquadra da PSP local, lá no hospital, que é um posto que funciona 24 horas sob 24, ou então por requerimento dirigido pelo Diretor de Serviço ao Ministério Público da área da comarca que, neste caso, é o DIAP [N.R.: Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa”.
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Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt) Fotos: Arquivo Impala e redes sociais