Pouco mais de uma semana depois de ter apresentado a candidatura à Presidência da República, Luís Marques Mendes informa que conta com o apoio de várias personalidades, de de áreas diferentes, independentes.
É o caso da escritora Alice Vieira, da atriz Rita Salema mas também de José Gomes Mendes, ex-secretário de Estado Adjunto e do Ambiente do Governo de António Costa.
Mas há mais. A candidatura de Marques Mendes informa que recebeu também o apoio de Maria do Céu Machado, professora catedrática de Medicina jubilada e ex-presidente do Infarmed, Alfredo Castanheira Neves, advogado, e João Perestrello, presidente da SEDES Jovem.
O único, para já, na corrida
Foi no passado dia 6 que, em Fafe, Luís Marques Mendes subiu ao palco do auditório da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, a que foi atribuído o nome do pai, António Marques Mendescom, para dizer que “chegou o momento de retribuir ao país" o que lhe deu “ao longo dos anos, em conhecimento, experiência e oportunidades”.
O antigo líder do PSD entre 2005 e 2007 é candidato a Belém e são seis os “compromissos” a que propõe, sendo o primeiro o de “unir Portugal”. Falou em ética, estabilidade e “construção de pontes”.
"O Presidente da República tem de ser um construtor de pontes em favor da estabilidade e do progresso coletivo. É preciso evitar crises políticas. Não podemos passar o tempo em dissoluções e eleições antecipadas. Isso não é modo de vida", disse Marques Mendes, numa tentativa de distanciar-se de Marcelo Rebelo de Sousa.
E as sondagens?
As eleições ainda estão distantes, mas as sondagens apontam o favoritismo a Gouveia e Melo, o que não parece assustar Marques Mendes porque, defendeu, “não existe Presidência sem política”.
Para se candidatar a Belém, Marques Mendes deixou o comentário político, após 12 anos na SIC. No entanto, em Fafe, revelou que também deixou o cartão de militante do PSD para ser o “Presidente de todos os portugueses”.