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Timor-Leste continua mergulhado no debate sobre a conveniência de ensinar e aprender o português e ainda longe de temas sobre "a finura" da língua, como os do Acordo Ortográfico (AO), disse à Lusa um dos principais linguistas timorenses.
"Não se chegou ainda aos níveis de debate de subtileza da língua. Ainda estamos muito longe. A grande prioridade é a disseminação da língua em si e não se é a antiga ou a nova", explicou à Lusa Benjamim Corte-Real, diretor-geral do Instituto Nacional de Linguística (INL) da Universidade Nacional de Timor Lorosae (UNTL).
Corte-Real considerou que, em Timor-Leste, temas como os debates relacionados com o Acordo continuam distantes, apesar do INL estar já a trabalhar no sentido da sua implementação.