A presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Rubina Leal, encerrou as intervenções no parlamento regional a propósito dos 51 anos do 25 de Abril de 1974, garantindo que "urge proceder-se a uma região constitucional e também do estatuto político administrativo da Região Autónoma da Madeira, para que seja garantido o direito de audição dos parlamentos regionais em matérias de interesse específico tanto da Madeira como dos Açores".

Rubina Leal, diz que só assim será possível respeitar "o preceito constitucional de respeito pelas autonomias, na sua plenitude", só assim "respeitamos os valores de Abril, só assim fazemos evoluir a nossa identidade regional, só assim correspondemos aos anseios da nossa população".

Num discurso que passou pelas palavras do Papa Francisco, homenageado nestes três dias de luto, razão pela qual não houve o habitual cerimonial com hinos e palmas ou mesmo discursos muito inflamados, genericamente cumpridos pelos intervenientes, nem sequer os habituais cravos vermelhos símbolo da revolução de Abril, Rubina Leal apelou ao diálogo e à concórdia, pois "ninguém está acima da Autonomia. Acima da Região Autónoma da Madeira".