"Já identificámos cerca de 70 médicos para garantir o funcionamento dos hospitais centrais e regionais sem problemas. Esta é a razão da minha visita a Cuba, ainda este mês, para negociar a contratação desses profissionais", afirmou Jorge Figueiredo, durante a sessão de abril, que decorre até sexta-feira.

O objetivo é que os médicos cheguem ao país ainda este ano, e o Ministério da Saúde já está a trabalhar com outras entidades para definir o quadro de necessidades, tendo em conta a nova carta sanitária e os perfis epidemiológicos e demográficos das diferentes regiões.

O governante também disse que, em 2024, foram integrados 272 profissionais, entre eles 42 médicos, 47 enfermeiros e 130 profissionais de apoio operacional.

Jorge Figueiredo revelou ainda que uma equipa de médicos dos Estados Unidos está a realizar consultas especializadas em oito ilhas do país.

A partir dos centros hospitalares principais, o Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), na Praia, e o Hospital Batista de Sousa, na ilha de São Vicente, o Governo pretende integrar médicos especialistas que estão fora do sistema, com mais de 40 anos de experiência, permitindo-lhes continuar a prestar atendimento e manter uma ligação entre as duas infraestruturas.

Além disso, garantiu que todas as delegacias de saúde e hospitais terão equipamento para telemedicina, facilitando o acompanhamento à distância de pacientes em áreas como cardiologia, ginecologia e cirurgia.

 

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