"Queremos acabar com o roubo do dinheiro do Estado, já chega de sermos enganados, de sermos roubados", disse o candidato apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, num comício terça-feira no distrito de Milange, província da Zambézia, centro de Moçambique, citado hoje na comunicação social.

Lutero Simango prometeu eliminar os casos de crianças que estudam no chão por falta de carteiras nas escolas e de chegarem à sétima classe sem saber ler nem escrever.

"Nós queremos fazer mudanças, este ano, 2024, devemos mudar o governo de Maputo [sede do executivo central], devem sair do poder, para começarmos a resolver os problemas do país", afirmou.

Moçambique realiza em 09 de outubro as eleições gerais, num escrutínio que inclui eleições presidenciais, legislativas, das assembleias provinciais e de governadores de província.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, segundo dados oficiais.

Além de Lutero Simango, concorrem à Ponta Vermelha (residência oficial do chefe de Estado em Moçambique) Daniel Chapo, da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos).

  

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