Esta iniciativa consiste em tornar gratuito para os jovens daquela faixa etária o cartão CCB, permite entrar livremente no Museu de Arte Contemporânea (MAC/CCB) durante um ano e ter 30% de desconto em espetáculos produzidos pelo Centro Cultural de Belém.

Além destes benefícios, o cartão de fidelização oferece descontos em atividades do Serviço Educativo e de Mediação do Museu, nomeadamente cursos de artes, convites para ações exclusivas, como visitas guiadas e conversas com curadores, a oferta de um bilhete para um espetáculo à escolha no aniversário do portador do cartão, estacionamento gratuito em dias de espetáculo e descontos nas lojas e espaços de restauração, acrescenta o CCB, em comunicado.

Com a gratuitidade deste cartão, "a Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) pretende aumentar este segmento de público e potenciar o seu acesso à atividade cultural do CCB, quer no campo das artes performativas e do pensamento, quer das artes visuais, patentes no novo MAC/CCB".

A administradora da FCCB, Madalena Reis, de uma "programação bastante diversificada e eclética" para o próximo ano, já anunciada em novembro, destaca uma linha muito virada para o público mais jovem, como é o caso do espetáculo "Sol em Gémeos", de Filipe Sambado & Luca Argel, em maio.

Ouro exemplo deste alinhamento mais juvenil é a mostra "31 Mulheres. Uma exposição de Peggy Guggenheim", que estará patente entre 26 de fevereiro e 15 de junho no MAC/CCB, com co-curadoria de Patricia Mayayo e Nuria Enguita, diretora artística do MAC/CCB.

À boleia deste livre-trânsito, os jovens portadores do Cartão CCB poderão ainda assistir, em fevereiro, ao regresso do Ballet de Lorraine ao Grande Auditório do CCB, 30 anos após a sua última performance no mesmo espaço.

Este grupo apresentará, em parceria com o Centro Coreográfico Nacional, os espetáculos "A Folia", do coreógrafo português Marco da Silva Ferreira, e "Static Shot", de Maude Le Pladec.

O MAC/CCB irá também receber a exposição "Chantal Akermann. Viajando", com curadoria de Laurence Rassel, entre abril e setembro, e um debate sobre o "Ativismo Climático", em fevereiro, no âmbito do programa de micro-conferências do Museu.

O administrador da FCCB Delfim Sardo sublinha que o sistema de venda de bilhetes demonstra a necessidade de continuar "a atrair o público mais jovem", o que se consegue através de uma programação que vá "ao encontro dos seus interesses artísticos, mas também criando-se condições de democratização no acesso à cultura".

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