Para celebrar o 25 de Abril de 1974, está a decorrer no centro do Funchal, mais precisamente em frente ao Palácio de São Lourenço, onde os discursos decorrem com enfoque no recordar a data de forma simbólica. A Comissão Organizadora das comemorações do 25 de Abril fez esta iniciativa de última-hora porque entendeu que, não estando previstas nenhumas celebrações públicas, à conta do luto nacional pela morte do Papa Francisco, não faria sentido deixar a festividade de lado.

Assim, perante cerca 150 a 200 pessoas, a maioria ligada aos partidos de esquerda, PS, BE, PCP, PTP, MPT e RIR, mas não só, também o CDS ou o PAN, mas também cidadãos independentes, algumas vozes contam o que foi o passado. Uma delas é Henrique Sampaio que contou o que foram os primeiros dias do pós-25 de Abril, sabendo-se que em 1974 a liberdade chegou apenas alguns dias depois e a manifestação de então deu-se precisamente como foco o Palácio de São Lourenço.

Celebrar Abril porque o povo assim o quer
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No caso sa comissão organizadora, Manuel Esteves salientou que muitas das conquistas de Abril estão por concretizar, sobretudo no que toca à pobreza da população, uma grande fatia está cada vez mais a trabalhar para continuar na pobreza. Por isso, o responsável justifica que sendo uma data do povo para o povo, não poderiam deixar de estar na rua para assinalar a data.

Na concentração foram lidos poemas, foram cantadas músicas, foram ditas palavras de ordem e os habituais cartazes pelo 25 de Abril, pela liberdade.

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