
A China anunciou que proíbe as empresas do setor automóvel de utilizar os termos “condução inteligente” e “condução autónoma” nos anúncios de sistemas de assistência ao condutor.
Segundo avança a “Reuters”, a decisão do governo de Pequim foi transmitia numa reunião do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, com cerca de 60 empresas do setor automóvel, na quarta-feira.
A medida anunciada ocorre depois de um acidente fatal envolvendo um Xiaomi SU7 100% elétrico, o que gerou preocupações generalizadas sobre a segurança do veículo.
Investigações preliminares ao acidente mostraram que o SU7, incendiou-se após colidir com um poste de cimento na berma da estrada a uma velocidade de 97 km/h, segundos depois do motorista ter assumido o controlo do sistema avançado de assistência ao condutor (ADAS).
O Ministério da Indústria e Tecnologia da China confirmou a reunião deixando claro que a partir de agora as empresas não tem permissão para testar e melhorar os seus sistemas de ADAS através de atualizações remotas de software para veículos já entregues aos clientes sem aprovação.