O Comando Operacional da Madeira (COM) conta actualmente com 40 profissionais em funções, entre militares e civis, num total de 55 postos previstos na sua estrutura orgânica.

Segundo o Comandante Operacional da Madeira, Major-General Paulo Jorge Lopes da Silva, que esta quarta-feira, 16 de Abril, acompanhou Cerimónia Militar que assinalou o 32.º aniversário do COM, no Funchal, é natural que existam postos por preencher atendendo à rotatividade normal de contratos e nomeações. “Isto é uma renovação que se vai fazendo, de fins de contratos, de pessoas que são nomeadas e contratadas para os renovar”, explicou.

Apesar da lacuna, o Major-General fez questão de sublinhar que o efectivo permite "cumprir a missão", garantindo que "isso não está em causa”. Ainda assim, reforçou que o objectivo é sempre ter "o máximo de pessoas possível”.

“Há um misto de juventude e de experiência no Comando Operacional”, afirmou, referindo que os oficiais e sargentos são, em geral, mais experientes, enquanto a categoria de praças é composta maioritariamente por jovens.

Presente na ocasião esteve também o General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General José Nunes da Fonseca. Questionado sobre um eventual reforço de efectivos para a Região Autónoma, o General explicou que “o reforço é aquilo que for necessário nas circunstâncias que ocorram, que impliquem a presença de mais forças militares no arquipélago.”

A Cerimónia Militar serviu também para reforçar a importância de atrair mais jovens para as Forças Armadas. “Há que dar a conhecer esta nossa realidade e, sobretudo, prepará-los para missões que são motivadoras, porque estão a servir Portugal”, concluiu.