Paulo Raimundo defendeu esta terça-feira a necessidade de realização de um Conselho de Estado sobre desigualdades, e não sobre segurança, sublinhando que a “maior insegurança” são as más condições de trabalho.

"Nós precisamos é de um Conselho de Estado para discutir o problema da injustiça, da desigualdade e dos salários e das pensões. Esse sim é o grande tema da agenda, a que é preciso dar resposta", disse o secretário-geral do PCP.

Raimundo referia-se à insegurança dos vínculos laborais, dos baixos salários e pensões, e de ir a uma urgência “e não ter médico”.

"Essa é a maior insegurança que o nosso povo e a maioria enfrentam.”

O secretário-geral do PCP frisou que o novo ano começou com aumento dos preços na alimentação, nos combustíveis, eletricidade e habitação, e lembrou que os salários não acompanharam essa subida.

PCP quer salário mínimo nos 1.000€

O partido continua a defender um aumento do salário mínimo para os 1.000 euros este ano.

"Aqueles que enchem a boca com os amanhãs que nunca virão, gostava que vivessem um mês com 870 euros brutos e gerir a vida com 870 euros brutos para verem o quanto é urgente aumentar todos os salários e o salário mínimo para 1.000 euros", referiu Paulo Raimundo.

PCP vai ter candidato às Presidenciais

O líder do PCP admitiu ainda que o partido vai ter um candidato à Presidência da República, mas não avançou um nome. Paulo Raimundo insistiu que a principal preocupação do partido agora é o aumento dos salários.