Um detido, que era esperado esta terça-feira no Tribunal da Relação de Lisboa, conseguiu fugir de uma carrinha celular da Polícia de Segurança Pública (PSP), confirmou a SIC.

O homem, de 36 anos e nacionalidade argelina, terá conseguido escapar às autoridades no momento em que deixava a carrinha para entrar no edifício, fugindo pelas ruas de Lisboa.

O homem ia ser presente a tribunal por causa de um mandado de captura europeu, relacionado com o crime de fogo posto, cometido na Alemanha. Tinha sido detido no domingo, no aeroporto de Lisboa.

As explicações da PSP

Já durante a tarde desta terça-feira, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP enviou um comunicado às redações dando conta de que, “hoje, cerca das 10h20, um detido, que se encontrava à guarda desta Polícia, evadiu-se à chegada ao Tribunal da Relação, em Lisboa, onde iria ser presente à Autoridade Judiciária”.

“Os polícias que efetuavam o transporte do detido foram surpreendidos pelo mesmo, ao abrirem a porta da viatura policial de transporte de detidos, tendo o detido encetado fuga e conseguido libertar-se da algema de um dos pulsos durante o seu trajeto de fuga”, refere a PSP, confirmando que o detido tem nacionalidade estrangeira e sobre o qual pendia mandado de detenção europeu.

Logo após a fuga foi montada uma operação de ‘caça ao homem’. O detido “foi de imediato perseguido pelos polícias que se encontravam no local, tendo sido visto pela última vez na Rua Vítor Cordon”.

A busca continua, “estando, até ao momento, vários meios de diversas valências da PSP empenhados em localizar o indivíduo fugido a esta Polícia”.

A PSP refere ainda, no comunicado, que informou as demais Forças e Serviços de Segurança sobre o sucedido “e, em coordenação com as mesmas, continuará dedicada a encetar as diligências necessárias para tentar intercetar o indivíduo fugido, apelando a todos que mantenham a calma, a tranquilidade e a confiança na PSP”.

Mais, revela: “Foi aberto inquérito interno para apurar as circunstâncias desta ocorrência”.

[Notícia atualizada às 16:22]