A detenção foi determinada pela Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que integra uma força tarefa criada para investigar o envolvimento de polícias com narcotraficantes ligados ao PCC, a maior fação criminosa do Brasil.
Outros 13 agentes de segurança suspeitos de envolvimento no caso já foram detidos e há um mandado de prisão contra um outro polícia pendente.
Gritzbach era acusado de branquear dinheiro para o PCC, mas tinha feito um acordo de colaboração com o Ministério Público no qual delatou pessoas ligadas à fação criminosa e acusou agentes de segurança das polícias Civil e Militar de corrupção.
O empresário foi morto durante um tiroteio na entrada do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o mais movimentado do Brasil. Um motorista que estava no local também foi atingido pelos disparos e morreu.
O crime chocou o país e foi amplamente divulgado em vídeos gravados por câmeras de segurança, publicados nas redes sociais e pelos 'media' locais, que mostram homens fortemente armados, com o rosto coberto, a disparar contra o empresário na calçada em frente a um terminal de desembarque, ouvindo-se os gritos de outras pessoas que estavam no local.
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