Pelo menos 71 pessoas morreram e 289 ficaram feridas, este sábado, após um ataque das forças israelitas contra um campo de refugiados, em Khan Younis, Gaza, segundo avançou o Ministério da Saúde da Palestina.
Citado pela agência Reuters, o Hamas adiantou, num comunicado, que o exército de Israel realizou um "grande massacre" ao "bombardear o acampamento de deslocados", em Khan Younis.
O Hamas avançou que “o terrível massacre matou e feriu mais de 100 pessoa, incluindo membros do Serviço de Emergência Civil”. Defendeu ainda que o ataque mostra que Israel “não está interessado em alcançar um acordo de cessar-fogo”.
De acordo com uma fonte do Exército israelita, o alvo do ataque era o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, que estava escondido no local. No entanto, a fonte não confirmou a morte.
À agência de notícias, um alto funcionário do Hamas não confirmou se Mohammed Deif estava no local, dizendo apenas que as “alegações de Israel” são “absurdas” e que visam “justificar o massacre horrível”.
“Todos os mártires são civis e o que aconteceu foi uma grave escalada da guerra de genocídio, apoiada pelos Estados Unidos e pelo silêncio mundial.”
Esta não é a primeira vez que Israel ataca este campo de refugiados. Esta semana, pelo menos 29 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas num ataque israelita ao local.
A maioria das vítimas são mulheres e crianças. O ataque atingiu tendas que albergavam famílias deslocadas em frente a uma escola em Abassan, a leste de Khan Younis.