Em comunicado, o IPMA diz que as concentrações destes poluentes são inferiores aos limites legais estabelecidos e, por isso, não deverão representar qualquer ameaça para a saúde humana.
Segundo o instituto, esta nuvem é "constituída por partículas muito pequenas e por gases (especialmente monóxido de Carbono) resultantes dos incêndios que durante as últimas semanas têm afetado o território do Canadá".
"De acordo com as simulações do modelo de previsão do serviço CAMS (programa Copernicus), esta nuvem parece estar confinada acima dos 1.100 metros de altitude e por isso não deverá afetar as populações abaixo deste nível", indica.
No entanto, o Instituto destaca que esta nuvem deverá causar uma redução de visibilidade e do brilho do Sol, bem como do tom azul do céu.
O IPMA lembra que os incêndios florestais que há semanas assolam o Canadá, têm emitido para atmosfera quantidades significativas de gases e partículas que são transportados e dispersos pelos ventos.
"Uma circulação ciclónica, associada a uma depressão centrada a noroeste dos Açores, terá promovido o transporte a larga escala destes poluentes, principalmente monóxido de carbono, ao longo do Atlântico Norte, tendo chegado a região dos Açores na passada terça-feira, 13 de junho", refere o Instituto.
Milhares de bombeiros de vários países do mundo, incluindo de Portugal, combatem os fogos ativos no Canadá, sendo a região mais afetada a província do Québec.
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