O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, insistiu este domingo que o país está preparado "tanto para uma resposta rápida, como para um ataque" e alertou os seus inimigos que "pagarão um preço alto" em caso de uma ofensiva.

Numa visita à divisão do exército dedicada à tecnologia no terreno, Gallant foi informado sobre a integração de novos tipos de armamento durante a guerra de Gaza.

Perante a escalada de tensões com o grupo xiita Hezbollah e com o Irão, o ministro defendeu que Israel está pronto a reagir tanto no solo como no ar.

Uma brigada da infantaria israelita completou esta semana um exercício militar para simular "cenários de combate em território" no norte do país, sendo a primeira vez que o exército regular -- não de reserva -- realiza um ensaio militar na região.

No âmbito do exercício, as tropas ensaiaram cenários de combate, retirada de feridos, utilização de camuflagem e deslocação em terrenos densos e montanhosos.

Alerta máximo

Israel está em alerta máximo para um possível ataque do Irão ou do Hezbollah.

Os receios de uma conflagração regional aumentaram este fim de semana no Médio Oriente, onde os Estados Unidos reforçaram as suas forças militares, na sequência do assassínio atribuído a Israel do líder do Hamas e da morte, num ataque israelita, de um alto responsável do Hezbollah, que Teerão e o movimento libanês prometeram vingar.

Israel tem movido bombardeamentos que já provocaram a morte de 540 pessoas no Líbano - a maioria combatentes do grupo xiita, mas também 110 civis. Já do lado israelita, morreram 47 pessoas, 25 da quais civis, incluindo 12 crianças.

"Estamos determinados a continuar a lutar até mudarmos radicalmente a situação de segurança no norte e podermos trazer os residentes de volta a casa", afirmou o chefe do comando da frente interior do Exército israelita, o general Rafi Milo.