A Escola Básica 1, 2 e 3 da Azambuja reabriu esta quarta-feira no horário normal, depois do ataque do dia anterior que fez seis feridos.
A autarquia está a acompanhar de perto toda a situação vivida na escola e disponibilizou uma equipa de psicólogos para ajudar a comunidade.
O presidente da Câmara da Azambuja, Silvino Lúcio, confirmou a presença de uma equipa da “Escola Segura”, esta quarta-feira, na instituição de ensino. “Também para dar algum conforto aos pais que decidiram trazer [hoje] as crianças.”
Em entrevista à SIC Notícias, o autarca revelou ainda que a comunidade escolar está a reagir com alguma dificuldade, “como era espetável”, mas que, apesar disso, “está tudo sereno”.
Esta manhã, alguns dos pais que passaram pela escola para deixar os filhos revelaram à SIC Notícias estar preocupados e apreensivos com toda a situação.
Questionada sobre a possibilidade de situações de violência no passado, uma encarregada de educação afirmou que nunca teve conhecimento de casos de bullying naquela instituição.
Mais cedo, durante a chegada dos professores e auxiliares, a GNR esteve presente no local.
Seis alunos ficaram feridos
Na terça-feira, seis alunos, entre os 11 e 14 anos, foram esfaqueados por um outro estudante, no corredor de acesso às salas de aulas, na Escola Básica 1, 2 e 3 da Azambuja. As vítimas são cinco meninas e um menino.
O atacante, de 12 anos, chegou à escola munido de um colete à prova de bala e uma faca e atacou indiscriminadamente vários colegas.
Dois dos alunos esfaqueados já receberam alta hospitalar. As duas vítimas tinham dado entrada no Hospital de Vila França de Xira, onde continuam internados outros dois menores. Outra das vítimas ficou em estado grave e foi transportada para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas não corre perigo de vida.
A equipa de psicólogos foi reforçada para assistir a comunidade escolar, de modo a responder a dúvidas e tranquilizar pais e alunos.