
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, destacou o "profundo legado" deixado pelo Papa Francisco, falecido hoje aos 88 anos, pelo seu compromisso com a paz e a justiça social.
"Lamento a morte do Papa Francisco. O seu compromisso com a paz, a justiça social e os mais vulneráveis deixa um legado profundo. Que descanse em paz", escreveu o presidente do executivo espanhol nas redes sociais, após a morte do chefe da Igreja Católica.
Também o Presidente francês, Emmanuel Macron, prestou homenagem a Francisco, recordando um homem que esteve sempre "ao lado dos mais vulneráveis e dos mais frágeis".
O chefe de Estado francês enviou as "mais sinceras condolências aos católicos de todo o mundo".
Macron, que se encontra de visita à ilha de Mayotte, no Pacífico, destacou "a vocação de um homem que, ao longo da sua vida, lutou por uma maior justiça e por uma certa ideia de humanidade, uma humanidade fraterna".
Manifestou a "grande dor partilhada em França e em todo o mundo" na sequência da notícia da morte do Papa.
Por seu lado, a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, expressou condolências pela morte de Francisco, ao mesmo tempo que assinalou que se tratava de um "grande homem", cujos ensinamentos "nunca falharam".
"O Papa Francisco regressou à casa do Pai. Tive o privilégio de desfrutar da sua amizade, dos seus conselhos e dos seus ensinamentos, que nunca falharam, mesmo nos momentos de sofrimento. Nas meditações da Via Sacra recordou-nos o poder do dom, que faz florescer tudo e é capaz de reconciliar o que aos olhos do homem é irreconciliável", disse, numa mensagem difundida através da rede social X.
Recordou que o Pontífice pediu "coragem para mudar de rumo, para percorrer um caminho que não seja destrutivo", apelando: "Vamos caminhar nessa direção para procurar o caminho da paz, perseguir o bem comum e construir uma sociedade mais justa e equitativa", afirmou.
"Os seus ensinamentos e o seu legado não se perderão. Saudamos o Santo Padre com o coração cheio de tristeza, mas sabemos que ele está agora em paz com o Senhor", concluiu.
O futuro chanceler alemão, Friedrich Merz, também saudou o Papa como um homem "guiado pela humildade e pela fé na misericórdia de Deus".
O Papa Francisco "será recordado pelo seu compromisso incansável" com "os mais vulneráveis, a justiça e a reconciliação", escreveu o chanceler designado na rede X.
Francisco morreu às 07:35 locais (06:35 em Lisboa), anunciou o Vaticano.
A morte ocorreu depois de Francisco ter sido internado no Hospital Policlínico Agostino Gemelli em 14 de fevereiro, onde lhe foi diagnosticada uma pneumonia bilateral.
Após 38 dias de hospitalização, regressou à residência no Vaticano, na Casa Santa Marta, para continuar a recuperação.
Francisco ainda participou em algumas cerimónias da Páscoa e recebeu, no domingo de manhã, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, para uma breve saudação.