
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, nega ter beneficiado a empresa que forneceu o betão para a construção da sua moradia em Espinho e destaca que houve uma auditoria do Tribunal de Contas. Critica ainda a que considera ser uma "flagrante e inconcebível campanha de desinformação e manipulação de factos".
Luís Montenegro desmente que, enquanto advogado da sociedade S.P e M., tenha beneficiado, através de um parecer jurídico, a empresa que forneceu o betão para a sua moradia de Espinho, uma notícia que foi avançada pelo Correio da Manhã no último sábado.
Em comunicado enviado às redações, o gabinete do primeiro-ministro garante que o parecer a que o Correio da Manhã se referia se destinava apenas a dirimir uma questão jurídica simples.
Qualifica como "mais do que abusivo" estabelecer uma relação entre o parecer, de 2020, e o fornecimento de betão, encomendado e pago três anos antes para a construção da moradia.
"Qualquer relação que se pretenda estabelecer entre o acto jurídico e profissional antes descrito com um fornecimento de betão encomendado e pago, três anos antes, por outro empreiteiro no âmbito da construção de uma moradia, é mais do que abusivo", declara na nota.
O comunicado classifica ainda as notícias sobre o caso como "mais uma flagrante e inconcebível campanha de desinformação e manipulação de factos" e critica oposição e comunicação social.