O incêndio que lavra na Madeira continua esta manhã ativo na cordilheira central da ilha, mas para já a Proteção Civil considera que estão a combater o incêndio "os meios necessários".
"Isto é uma avaliação que vai sendo feita caso a caso e esperamos que não [sejam necessários mais aviões Canadair] (...) Para já consideramos que temos os meios adequados para fazer face ao problema que está neste momento em vigor", garantiu à SIC o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC).
Durante a tarde de quinta-feira chegaram dois aviões Canadair à Madeira, pedidos pelo Governo português à União Europeia, e já efetuaram descargas sobre os fogos que lavram na Região Autónoma.
De acordo com António Nunes, a ação dos dois aviões Canadair juntamente com o helicóptero do SRPC, o único meio aéreo de que o arquipélago da Madeira dispõe, ajudou na contenção da evolução do incêndio. A ação dos três meios vai continuar esta sexta-feira.
"São 08:43, os Canadairs vão sair dentro de poucos minutos, já estão a ser reabastecidos com água (…) o nosso helicóptero também já descolou", disse.
No que diz respeito às questões técnicas que ontem inviabilizavam o reabastecimento de água das aeronaves que chegaram de Málaga, António Nunes garante que já foram ultrapassadas.
"Conseguimos ultrapassar todas as questões técnicas que inviabilizavam o reabastecimento de água das aeronaves (...) as aeronaves desde que aterram até que descolam levam cinco minutos na fase de reabastecimento, é um processo que está expedito igual a qualquer outro", garantiu.
O fogo na Madeira começou há dez dias, na Ribeira Brava. Propagou-se para os concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.