"Hoje, anuncio um aumento da assistência de segurança à Ucrânia e uma série de ações adicionais para ajudar esse país a vencer esta guerra", explicou Biden num comunicado, antes de uma reunião com Zelensky.
Neste anúncio, no entanto, Biden nada disse sobre se iria dar luz verde à autorização pedida por Kiev para poder disparar mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos em direção à Rússia.
Após o anúncio de Biden, Zelensky, agradeceu a ajuda militar norte-americana que, disse estar certo de poder promover a vitória da Ucrânia contra a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.
"Vamos utilizar esta ajuda da forma mais eficaz e transparente para alcançar o nosso principal objetivo comum: a vitória da Ucrânia, uma paz justa e duradoura", prometeu Zelensky, que está de visita aos Estados Unidos, onde participou na Assembleia Geral da ONU, realizada em Nova Iorque.
Zelensky sublinhou a importância das baterias Patriot que Biden prometeu à Ucrânia, bem como dos outros meios de defesa aérea e da nova assistência no domínio dos 'drones', mísseis de longo alcance e munições ar-terra que o Exército norte-americano irá enviar para Kiev.
O líder ucraniano referiu ainda a decisão de Biden de oferecer formação na operação de aviões F-16 a mais pilotos ucranianos, e aplaudiu as medidas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos para reforçar a eficácia das sanções contra a Rússia e combater o branqueamento de capitais que beneficia o esforço de guerra russo.
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