O ex-Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden e sua esposa Jill Biden assistirão ao funeral do Papa Francisco no sábado, revelando a assessoria do político democrata à AFP que Biden tinha uma relação particularmente próxima com o sumo pontífice.

A mesa fonte especificou que o casal viajará de forma independente e não no mesmo avião que o atual Presidente Donald Trump, que também fará a viagem para Roma.

Cerca de 50 chefes de Estado eleitos e 10 monarcas reinantes confirmaram até agora a sua presença no funeral do chefe da Igreja Católica, segundo o Vaticano.

Portugal estará representado na cerimónia pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro bem como pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Joe Biden, católico devoto, expressou regularmente o seu afeto e admiração pelo Papa Francisco, com quem teve várias conversas oficiais e privadas, e cuja fotografia figura na Sala Oval.

O democrata tinha planeado deslocar-se ao Vaticano no final do seu mandato, em janeiro passado, para entregar pessoalmente ao chefe da Igreja Católica a "Medalha Presidencial da Liberdade", a mais alta condecoração civil dos Estados Unidos, mas teve de cancelar a viagem devido aos violentos incêndios em Los Angeles.

Para o funeral de João Paulo II, em 2005, o Presidente George W. Bush levou consigo dois antecessores: Bill Clinton e o seu pai George Bush.

O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, após 12 anos de pontificado.

Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.

A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano.

O seu corpo está desde quarta-feira em câmara ardente, a ser velado por fiéis, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O funeral está marcado para as 10:00 locais (9:00 de Lisboa) de sábado.

Portugal decretou três dias de luto nacional.