Ben-Gvir, que foi ministro da Segurança Interna de Israel, tinha abandonado o Governo a 18 de janeiro, após o executivo de Netanyahu, de coligação, ter aceitado um acordo de cessar-fogo com o Hamas no conflito na Faixa de Gaza.

O regresso de Ben-Gvir ocorre depois de Israel ter lançado hoje uma onda de ataques contra a Faixa de Gaza, pondo fim ao acordo de cessar-fogo.

Os ataques, já condenados pela generalidade da comunidade internacional, provocaram a morte de pelo menos 420 palestinianos.

Na ocasião da demissão, Ben-Gvir considerou o acordo "imprudente" mas declarou que consideraria voltar ao governo se a guerra recomeçasse após a primeira fase da trégua.

"Se a guerra contra o Hamas for retomada, com intensidade, para alcançar os objetivos que ainda não foram atingidos, voltaremos ao governo", disse então o líder do Poder Judaico. 

Ben-Gvir ocupava um lugar no Gabinete israelita ao lado de outros dois membros do Poder Judaico e contribui com seis deputados para a coligação de 68 deputados no Knesset, o Parlamento israelita.

Ainda assim, esclareceu que "sob [sua] liderança, o Poder Judaico não derrubará Netanyahu e não agirá com a esquerda [...] contra o governo".

 

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