A família de Odair Moniz, que se constituiu assistente no processo, quer que o agente da PSP acusado de homicídio tenha as medidas de coação revistas para uma que seja privativa da liberdade. Ou seja, é pedido que o polícia seja colocado em prisão preventiva ou em domiciliária, vigiado por pulseira eletrónica.

À SIC, o advogado que representa a família, José Semedo Fernandes, diz que o pedido é "feito tendo em conta a moldura penal para o crime que está em causa [homicídio, punível com entre 8 e 16 anos de prisão]", o que considera que "aumenta o perigo de fuga e o alarme social" em torno do caso.

"A comunidade pode não entender como é que um acusado de homicídio permanece em liberdade", refere o advogado.

A família junta o pedido ao requerimento do Ministério Público de revisão das medidas de coação, que é analisado hoje no Tribunal da Amadora.

Ministério Público defende suspensão de agente da PSP

O Ministério Público pede que ao agente, além do termo de identidade e residência, seja também aplicada a medida de coação de suspensão de funções da PSP.

Neste momento, o polícia, de 28 anos, está de baixa e não tem data para regressar ao serviço.