
De Barack Obama a Vladimir Putin, o Papa Francisco privou com dezenas de chefes de Estado e de governo de todo o mundo, denunciou conflitos armados, o capitalismo selvagem e até as políticas de Donald Trump.
Acusou o Presidente dos EUA de desunir em vez de agregar: “uma pessoa que só pensa em fazer muros e mais muros e nunca em construir pontes, não é cristão” e, em janeiro deste ano, voltou a falar de Donald Trump a propósito da decisão de deportar milhares de ilegais.
"Se for verdade, será uma desgraça porque fará com que os pobres infelizes que não têm nada paguem a fatura do desequilíbrio", disse numa entrevista.
Acrescentou ainda que os imigrantes devem ser "acolhidos, acompanhados, promovidos e integrados".
Além de Donald Trump, que recebeu em 2017, cruzou-se com mais dois Presidentes dos EUA: Joe Biden e Barack Obama.
No Vaticano ou nos quatro cantos do mundo encontrou-se com dezenas de chefes de Estado e de Governo. O ano passado tornou-se o primeiro papa a discursar perante os líderes das sete maiores economias do mundo.
Em mais de uma década de pontificado, Francisco manteve uma agenda diplomática intensa mas nunca conseguiu responder ao convite para visitar a Coreia do Norte.