Henrique Gouveia e Melo manteve, esta sexta-feira, a incerteza sobre uma eventual candidatura às eleições presidenciais de 2026.
Entrevistado no âmbito do festival de podcasts do Expresso, o almirante disse estar, neste momento, a pensar tirar “umas merecidas férias” após ter passado à reserva. E depois? “Depois logo se vê”, disse Gouveia e Melo.
Questionado por Paulo Baldaia, do podcast “Expresso da Manhã”, sobre o favoritismo atribuído pelas sondagens, Gouveia e Melo respondeu sem dar pistas: “Encaro as sondagens e o que elas significam, agradeço aos portugueses a simpatia, que manifestam muitas vezes até na rua, e a confiança que têm em mim, e para mim, é só esse [o significado]”.
Na frente em mais uma sondagem
Há mais uma sondagem a colocar Henrique Gouveia e Melo na frente da corrida a Belém. Uma sondagem da Pitagórica para o JN,TSF e TVI/CNN revela que o almirante reúne 57% do potencial de voto.
O antigo Chefe do Estado-Maior da Armada é também o candidato que apresenta uma menor taxa de rejeição.
Gouveia e Melo já passou à reserva
O almirante queria permanecer no ativo até março à espera de passar à reserva. Tinha até já um gabinete escolhido onde iria trabalhar durante esses três meses, mas, em meados de dezembro, mudou de ideias e decidiu passar já à reserva.
Nos últimos dias de 2024, o Presidente da República condecorou o Almirante, destacando o seu "toque pessoal" na chefia da Armada e salientando "as circunstâncias" que marcaram o seu percurso, como o papel no combate à pandemia.
Gouveia e Melo já prometeu "nunca mais falar da Marinha" após terminar 45 anos de funções militares e passar a uma "nova fase" da sua vida, sem nunca ter especificado qual será.
“A única coisa que vos posso dizer é que vou terminar 45 anos de serviço. É a altura de fechar um capítulo da minha vida e começar outro.”