"Trata-se de investir no futuro desta indústria", disse o democrata Gavin Newsom no domingo, numa conferência de imprensa em Los Angeles, considerada a capital mundial do entretenimento.

A proposta expande o Programa de Crédito Fiscal para Cinema e Televisão da Califórnia para 750 milhões de dólares (695 milhões de euros) anuais, mais do que duplicando a dotação atual.

O plano posicionaria a Califórnia como o estado norte-americano com os maiores incentivos fiscais para filmes e programas de televisão, superando rivais como Nova Iorque (nordeste).

A medida, que necessita da aprovação do parlamento da Califórnia, poderá ser um forte impulso para Hollywood, que não conseguiu recuperar o ritmo de produção registado antes da pandemia da covid-19, tendo sido ainda afetada por várias greves.

Newsom disse que o aumento do programa poderá entrar em vigor já em julho de 2025 e durar cinco anos.

Desde a criação em 2009, a iniciativa gerou mais de 26 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros) em atividade económica e apoiou a criação de mais de 197 mil empregos em todo o estado, referiu o governador.

"Estamos numa posição em que podemos suportar isto e temos de o fazer", disse Newsom, reconhecendo que Hollywood enfrenta uma forte concorrência.

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