"Depois de cinco anos de intenso trabalho coletivo, virado para confortar e prestar assistência humanitária às famílias afetadas pelo terrorismo e pelos efeitos das mudanças climáticas que causam ciclones, sem descurar ações para o desenvolvimento desta província, assumimos mais uma vez enfrentar esses desafios até a sua eliminação total, para acelerar o processo de desenvolvimento e garantir o bem-estar da população" disse Valige Tauabo.

O governador falava na sua apresentação pública, na capital provincial, Pemba, perante centenas de pessoas, depois de ter sido reempossado no cargo - que já ocupava no mandato anterior - na segunda-feira, pelo Presidente da República, Daniel Chapo, na sequência das eleições de outubro passado.

O dirigente, eleito pela lista da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder e que elegeu todos os governadores de província nestas eleições, assumiu igualmente o desafio de cumprir com o programa do Conselho Executivo Provincial, durante o quinquénio 2025-2029.

Destacou as áreas da educação, prevenção e combate das doenças endémicas, preservação da cultura, defesa da soberania e consolidação da paz e da unidade nacional, entre outras.

A apresentação pública de Valige Tauabo como governador de Cabo Delgado para o segundo mandato, foi dirigida pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estêvão Pale, em representação do Presidente moçambicano, Daniel Chapo.

Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado, rica em gás, enfrenta uma rebelião armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.

O último grande ataque deu-se em 10 e 11 de maio do ano passado, na sede distrital de Macomia, com cerca de uma centena de insurgentes a saquearem a vila, provocando vários morto e fortes combates com as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique e militares ruandeses, que apoiam Moçambique no combate aos rebeldes.

 

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