"Obviamente, na sequência dessas negociações que foram ultimadas ontem [segunda-feira, com o Chega], neste momento temos condições de apresentar o Programa do Governo", disse o chefe do executivo madeirense, após entregar uma nova proposta ao presidente do parlamento regional, o democrata-cristão José Manuel Rodrigues.

As conversações, "profícuas e de boa-fé", contaram com a participação da IL, do PAN, do CDS-PP e do Chega, e levaram, segundo o governante, à inclusão de 19 propostas no documento.

"Não posso neste momento afirmar taxativamente qual o sentido de voto de cada um destes partidos. Isso cabe a cada partido", afirmou aos jornalistas, declarando-se, ainda assim, confiante "na responsabilidade destes partidos relativamente ao Programa do Governo".

Como exemplos das propostas de outros partidos agora incluídas, Albuquerque indicou, no caso do PAN, a revisão do Estatuto do Provedor do Animal, e, no caso da IL, a criação de um portal da transparência. Em relação ao Chega, foi acolhida a proposta de uma auditoria externa e independente às contas da região e, na sequência das conversações com o CDS-PP, foi definido "procurar, em sede de concertação, uma referência para o salário dos jovens licenciados na Madeira".

As negociações, sublinhou o governante, decorreram "com os partidos que se mostraram disponíveis para continuar a dialogar, com exceção da JPP e do PS/Madeira".

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