"O Banco de Fomento não tem tido, desde a sua fundação, o impacto na economia portuguesa que todos esperávamos. Este Governo não tem ideia de deixar cair o Banco de Fomento e estamos preocupados em relançá-lo para que tenha o impacto que é suposto ter", afirmou Castro Almeida, em resposta aos deputados na comissão parlamentar de acompanhamento da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030 (PT 2030).
O titular da pasta da Coesão Territorial sublinhou ainda que algumas pessoas pensam que o Banco de Fomento é uma "instância de recurso" do sistema bancário para dar financiamento quando a banca tradicional não tem.
Neste sentido, o ministro esclareceu que esta instituição financeira tem um papel importante no que se refere ao financiamento de projetos de muito longo prazo, que não cabem no sistema bancário tradicional.
Castro Almeida referiu também que os agentes económicos já notam algumas melhorias no Banco de Fomento, mas ressalvou existirem ainda "muitas insuficiências", que o Governo está a procurar melhorar.
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