O jornal britânico "The Guardian" decidiu esta quarta-feira abandonar a rede social X, antigo Twitter, apontando que a plataforma tem "conteúdo perturbador", incluindo racismo e teorias da conspiração de extrema-direita.
O "The Guardian" tem 10,7 milhões de seguidores no X e torna-se a primeira grande empresa de media do Reino Unido a retirar-se da plataforma que Elon Musk comprou em 2022.
Num editorial publicado no site, os responsáveis pelo jornal falam de um abordagem "indiferente" de Musk perante a rede social, o que permitiu que se espalhassem mentiras e discursos de ódio.
"Consideramos que os benefícios de estar no X são agora superados pelos aspetos negativos e que os recursos podem ser melhor utilizados na promoção do nosso jornalismo noutros lugares", pode ler-se no editorial.
O jornal britânico revela que a decisão já estava a ser pensada há algum tempo, devido ao conteúdo "cada vez mais perturbador" partilhado na plataforma, "incluindo teorias da conspiração de extrema-direita e racismo".
De acordo com a Reuters, Elon Musk terá reagido à notícia no X, comentando apenas "Eles são irrelevantes".
Esta terça-feira, Donald Trump nomeou o dono do X, Tesla e Space X para uma função de governação. O homem mais rico do planeta vai chefiar o novo departamento de eficiência governamental. O republicano anunciou que pretende nomear Elon Musk, que desempenhou um papel inédito na campanha de Trump, juntamente com o empresário republicano Vivek Ramaswamy, de acordo com um comunicado.