"É prioridade deste Governo prosseguirmos uma de habitação e de oferta de habitação a preços acessíveis para a nossa população de aumento dos lugares nos lares, de aumento nos cuidados continuados e uma obra decisiva para o futuro, que é a concretização do Novo Hospital Central e Universitário da Madeira, bem como a nova Unidade de Saúde do Porto Santo, que já está em construção", afirmou hoje Miguel Albuquerque, num vídeo partilhado na sua página de Facebook.

O presidente do Governo Regional, reeleito a 23 de Março, recorreu assim às redes sociais, após a apresentação oficial do novo executivo para deixar uma mensagem sobre a sua "vontade de continuar a desenvolver a Região", sublinhando que a sua equipa está "ao dispor" de todos os madeirenses.

O novo Governo, vincou, é "constituído por pessoas idóneas e capazes de prosseguir os grande objectivos de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira".

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No mesmo vídeo, Albuquerque enfatizou, por um lado, a necessidade de "continuarmos este percurso de desenvolvimento económico, de diminuição do desemprego, de redução da dívida pública, de reforço das políticas sociais e da coesão entre todos os madeirenses e porto-santenses". E, por outro, do "aproveitamento integral dos fundos europeus neste quadro comunitário de apoio, bem como do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)".

O líder do executivo regional evidenciou ainda que, quer a nível Europeu, quer a nível nacional, vivemos "um tempo de grandes de desafios", referindo-se nesta quadro às Eleições Legislativas antecipadas de 18 de Maio. Não obstante, Miguel Albuquerque diz confiante de que "na Madeira, temos todas as condições para prosseguir este caminho que temos trilhado de grande sucesso".

O PSD venceu, no passado domingo, as Eleições Regionais antecipadas, com a eleição de 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, mas assinou esta semana um acordo de incidência parlamentar e governativa com o CDS-PP, que obteve um assento na Assembleia Legislativa. O acordo assegura a maioria parlamentar na Região e inclui o líder dos democratas-cristãos no arquipélago, José Manuel Rodrigues, no executivo.

Estas foram as terceiras legislativas realizadas na Madeira em cerca de um ano e meio, tendo concorrido num círculo único 14 listas: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

O JPP elegeu 11 deputados, o PS oito, o Chega três e a IL um.

O sufrágio ocorreu 10 meses após o anterior, na sequência da aprovação da moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive Miguel Albuquerque - e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.