O diretor de marketing do Estoril Praia, António Baptista Nobre, congratulou-se pelo resultado "muito bem conseguido" da camisola lançada em homenagem ao triunfo de há 40 anos do falecido piloto Ayrton Senna no Estoril.

No fim-de-semana que antecedeu a data em que se celebra a vitória de Ayrton Senna no Autódromo do Estoril, que coincidiu com a sua primeira vitória no Mundial de Fórmula 1, em 21 de abril de 1985, o emblema da Linha de Cascais apresentou-se em campo no jogo frente ao Sporting de Braga, da 30.ª jornada da I Liga de futebol, com uma camisola de edição limitada alusiva a esse momento histórico do desporto motorizado.

Em declarações à Lusa, António Baptista Nobre realçou a importância de lançar uma camisola impactante, que fizesse jus a esse acontecimento, e no final, apesar de esta não ter sido comercializada, o dirigente sublinhou que o sucesso do lançamento proporcionou retorno, face à expansão internacional registada.

"Acho que o resultado foi muito bem conseguido. As notícias sobre a homenagem chegaram a Brasil, Índia, Argentina, América Central, com Costa Rica, México... uma multitude de países, ainda antes de sequer jogarmos com a camisola e a homenagem 'per si' ter acontecido. Obviamente, estamos muito felizes e surpreendidos", assumiu o dirigente do Estoril Praia.

António Baptista Nobre mostrou-se satisfeito por ter ajudado a produzir uma camisola que, além da difusão que teve, ainda respeitou todos os envolvidos, desde as marcas associadas ao emblema da Linha de Cascais até às organizações que gerem a imagem e a memória de Ayrton Senna.

"Todos os detalhes que são Estoril Praia ou marcas, os nossos fabricantes de equipamentos, ou os nossos patrocinadores que integram as camisolas de jogo, passaram a não ter cor e tudo o que é referente ao Ayrton Senna, à sua vitória, ao circuito e àquela tarde mágica passam a ter cor na camisola", considerou o diretor.

O responsável pelo marketing do conjunto da Amoreira elencou todos os pormenores inscritos na camisola, respeitantes ao triunfo alcançado pelo antigo piloto brasileiro no circuito português e aos símbolos que ainda hoje o notabilizam.

"Pegámos nos elementos estéticos e gráficos dessa vitória, como era o carro a preto e dourado, as linhas do capacete, que acabaram por ser um dos grandes símbolos do Ayrton, a luva a vermelho, o Instituto Ayrton Senna, que nos passou o 'Ayrton Senna Sempre', uma marca registada deles, e o próprio desenho do circuito, como era em 1985. Em conjunto, acabaram por se tornar as peças-chave do design do equipamento", concluiu, satisfeito pelo trabalho realizado.

Ayrton Senna, campeão do mundo de Fórmula 1 por três vezes (1988, 1990 e 1991), morreu em 01 de maio e 1994, no decorrer do GP de San Marino.