O chefe do Estado-Maior de Israel disse esta terça-feira que as suas forças mataram cerca de 20 mil elementos do Hamas durante a guerra de 15 meses na Faixa de Gaza contra o grupo islamita palestiniano.
"A ala militar do Hamas foi seriamente afetada. A maioria da liderança da organização foi morta", declarou o general Herzi Halevi num discurso televisivo, horas depois de ter anunciado que iria abandonar o cargo no início de março.
O comandante das Forças de Defesa de Israel (FDI) justificou a demissão com as falhas de segurança que permitiram o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 em solo israelita, que provocou o atual conflito.
Halevi disse que cessará funções em 6 de março, quando concluir as investigações sobre o ataque do grupo extremista palestiniano contra Israel, que desencadeou uma guerra de 15 meses, interrompida no domingo por um acordo de cessar-fogo.
Cessar-fogo em vigor
Na primeira fase de 42 dias, o acordo prevê a troca de reféns detidos na Faixa de Gaza por palestinianos presos em Israel.
O conflito em curso foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que provocou cerca de 47 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.