Em 2018, 11 fiéis judeus foram mortos numa sinagoga em Pittsburgh, na Pensilvânia, por um extremista de direita, no ataque antissemita que maior número de mortos causou no país.
A comemoração deste ano coincide também, de acordo com o calendário hebraico, com o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro do ano passado, que desencadeou a guerra em curso em Gaza.
"Um ano depois, o trauma desse dia e as suas consequências são exacerbados pelo terrível aumento do antissemitismo na América e em todo o mundo", afirmou Biden em comunicado.
O Presidente dos EUA, cuja administração tem apoiado Israel desde o início do conflito, afirmou ter lançado a primeira estratégia nacional de combate ao antissemitismo antes de 7 de outubro.
"Estamos a implementá-la de forma agressiva", declarou, acrescentando que a sua administração está a dedicar 1.200 milhões de dólares para garantir a segurança física das sinagogas, escolas judaicas e outras organizações sem fins lucrativos.
Além disso, o Departamento de Justiça está a investigar e a processar os crimes antissemitas, afirmou.
Os campus universitários americanos foram abalados no início deste ano por manifestações contra a guerra em Gaza.
O ataque do Hamas de 7 de outubro causou a morte de 1.206 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.
Desde então, pelo menos 42.924 palestinianos, na sua maioria civis, foram mortos na ofensiva israelita em Gaza, de acordo com os números do ministério da Saúde do território dirigido pelo Hamas, que a ONU considera fiáveis.
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