
No final da cimeira de Londres, Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, reforçou a urgência de trabalhar em conjunto com outros países em prol da paz e da segurança na Ucrânia, no Reino Unido e na Europa.
No encontro deste domingo, os líderes presentes concordaram em manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar a pressão económica sobre a Rússia; confirmada está uma "aliança de vontades" para obter um acordo de paz na Ucrânia.
"Nem todos os países vão poder contribuir, mas não podemos desistir", argumentou. "Ao invés disso, aqueles dispostos a participar irão reforçar os seus planos com grande urgência. O Reino Unido está preparado para defender este plano com tropas no terreno e aviões militares."
Keir Starmer sublinhou a necessidade de contar, neste plano, com o apoio dos Estados Unidos, e afirmou que será importante, também, que a Ucrânia esteja "à mesa" das negociações, numa "posição de força".
Além do empréstimo revelado ontem, o primeiro-ministro anunciou que o Reino Unido irá investir cerca de dois mil milhões em mísseis aéreos para a Ucrânia.
"Temos de aprender com os erros do passado, não podemos aceitar um acordo fraco como de Minsk, que a Rússia pode quebrar facilmente", disse ainda Keir Starmer, acrescentando que todos os países têm a responsabilidade de agir.
O Reino Unido irá continuar a aplicar sanções à Rússia e a defender o fim do derramamento de sangue na Ucrânia, completou.
Quanto ao papel dos Estados Unidos, Keir Starmer revelou que tem estado em contacto com o presidente norte-americano, e que este deseja, também, a obtenção de uma paz duradoura na Ucrânia.