Arrancou esta sexta-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira, a 6.ª edição do Madeira MUN, uma simulação do modelo das Nações Unidas dinamizada pela Escola Secundária Jaime Moniz. A sessão de abertura foi presidida pela presidente do parlamento madeirense, Rubina Leal, que destacou o empenho de alunos e professores na concretização desta iniciativa.

Rubina Leal começou por "enaltecer a participação de tão elevado número de alunos, ao longo das diferentes edições deste projecto, bem como do envolvimento das professoras e professores que coordenam e auxiliam os discentes", reconhecendo o papel essencial da comunidade educativa na promoção do debate e da cidadania entre os mais jovens.

A presidente da ALM sublinhou ainda a relevância de projectos como o Madeira MUN, que contribuem para o reforço da literacia política da juventude madeirense. “Iniciativas como o Madeira MUN promovem a literacia política, em particular dos mais jovens”, afirmou, recordando que este é um dos compromissos centrais assumidos por si desde o início da legislatura.

Realçando a missão formativa do Parlamento Regional, Rubina Leal frisou que “é de todo pertinente a associação a este evento, conjugando a função do Parlamento como órgão primeiro da Autonomia Regional, com o papel que tem de, necessariamente, desempenhar na formação cívica e política de toda a população”.

O tema central do Madeira MUN deste ano incide sobre os desafios da economia global, um assunto que mereceu particular atenção na intervenção da presidente da ALM. Rubina Leal alertou para a complexidade das interdependências económicas e os riscos que podem emergir de decisões isoladas. “Hoje, não apenas os diferentes países dependem uns dos outros nas suas relações e trocas comerciais e financeiras, como nós próprios, enquanto consumidores, fazemos transacções para várias partes do planeta”, afirmou.

Apelando a uma maior equidade no sistema internacional, a presidente deixou uma mensagem clara sobre o papel da solidariedade: “Temos de ser solidários com os mais vulneráveis e nunca utilizar uma posição relativa de poder ou força para prejudicar outros seres humanos”, concluiu.